Sintrapp participa de ato contra privatizações de Estatais

Na manhã desta terça-feira (03), o Sintrapp, representado pela presidenta, Luciana Telles, e pelo diretor Gilmar Nascimento, participou de um ato contra a privatização da Sabesp, do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM). Tais privatizações têm o objetivo de enriquecer grupos bilionários que atuam no setor privado, precarizando o trabalho e a qualidade do serviço oferecido à população. O movimento soma-se à greve geral das trabalhadoras e trabalhadores destas estatais, que acontece hoje.
Com as privatizações, o preço também deve subir. A tarifa normal da água, no Rio de Janeiro, é 34% mais cara do que a de São Paulo. Cabe lembrar que a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) foi privatizada em 2021, e desde então, a população sofre com o aumento abusivo nas contas de água.


A presidenta do Sintrapp, Luciana Telles, destaca a importância das empresas públicas para a entrega de serviços de qualidade para a população. “A qualidade de serviços tão essenciais para a população quanto a água e o transporte não pode estar nas mãos de empresas que visam o lucro para enriquecer seus donos e acionistas”, comenta.
Durante o ato, estão sendo coletadas assinaturas para o plebiscito em defesa das empresas públicas e contra as privatizações, que é organizado por entidades sindicais e movimentos sociais.
Como participar do Plebiscito em Prudente?
Será possível votar no Plebiscito até o dia 5 de novembro. Em Presidente Prudente, os interessados podem participar nos seguintes locais e dias:
03/10
– Durante o ato em frente à Sabesp | Rua Coronel Albino, 3099;
– Na sede do Sintrapp | R. Siqueira Campos, 1226;
– Na FCT/Unesp, durante todo o dia.
07/10
– Das 9h às 13h, durante a Feira da Reforma Agrária | Rua Júlio Tiezzi, 130
14/10
– Das 9h às 13h, na Tenda Solidária da Marmita Camarada
Primeiro que. Palavra presidenta não existe, já começa por aí! Segundo vocês não tem noção de quem está por trás dessas manifestações politiqueiras,que só servem para atrapalhar a vida do trabalhador. Tana hora de vcs começarem a trabalhar pelo o que realmente vale a pena gente!
Bom dia, Luiz! Tudo bem?
O sindicato acredita que a língua é viva! O Português Brasileiro é uma das línguas que carecem de suas próprias palavras para se distinguir e emancipar de sua história colonizadora! Sendo asssim, ao utilizar a palavra presidenta, ressaltamos a necessidade de evidenciar que a função junto ao sindicato é ocupada por uma mulher. Depois de tantos anos em que mulheres foram obrigadas a ficar em segundo plano por conta do patriarcado e do machismo, esta é uma forma de resistência. Usamos a palavra “presidenta” justamente para promover reflexão no leitor. A título de curiosidade, a sexta edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) teve acrescentadas mais de 1.160 novos vocábulos. Tais palavras começaram a fazer parte da língua portuguesa porque começaram a existir na linguagem das ruas, falada pela população.
Com relação à manifestação que noticiamos, sabemos sim quem está “por trás”. Os organizadores são sindicatos e centrais que representam as servidoras e servidores das empresas que são públicas e do povo brasileiro. A privatização destas empresas traria graves prejuízos não só às trabalhadoras e trabalhadores, mas também à população que utiliza os serviços diariamente.