Mirante do Paranapanema

Sintrapp faz reunião com administração de Mirante por conta do corte do adicional de insalubridade pago às cozinheiras

Na tarde desta segunda-feira (15), o Sintrapp, junto de uma comissão representante das servidoras lotadas no cargo de Cozinheira em Mirante do Paranapanema, reuniu-se com o prefeito do município para discutir o corte do pagamento da insalubridade para estas profissionais.

No último holerite algumas servidoras não receberam o adicional de insalubridade e, além disso, tiveram descontos de valores retroativos dos últimos três meses. Considerando a situação, em mesa de negociação, ficou acordado que o sindicato fará um levantamento de todas as servidoras prejudicadas e, a partir disso, a administração encaminhará para o Jurídico da prefeitura para resolver o problema.

O sindicato solicitou, via ofício, cópia dos laudos periciais elaborados a partir de visitas às cozinheiras em seus locais de trabalho. Com a documentação em mãos, o Sintrapp poderá analisar o que está elencado nos documentos que foram utilizados como embasamento para o fim do pagamento do adicional de insalubridade, ficando acordado que havendo situações insalubres nas unidades, o jurídico da prefeitura será acionado pelo prefeito com o objetivo de retornar o pagamento da insalubridade até a resolução definitiva dos problemas apontados.

Diante da problemática, e com o objetivo de evitar tais perdas, foi proposto que o valor do adicional seja adicionado ao salário para evitar que as servidoras e servidores lotados no cargo sofram com a diminuição na sua remuneração. Na conversa, a administração informou que poderá proceder com a mudança apenas quando o período eleitoral for encerrado, ou seja, no início do próximo ano, sendo assim, na próxima gestão. O Sintrapp retomará a discussão junto à administração para que a situação seja resolvida de imediato com o fim de evitar que a situação se estenda até 2025, envolvendo e responsabilizando a próxima gestão pela solução do problema.

Outro ponto discutido foi ainda o pagamento das horas extras às servidoras e servidores lotados em unidades escolares do campo. Conforme informado por algumas servidoras e servidores, a administração não efetua pagamentos nem concede folgas remuneratórias por conta de trabalho efetuado em atividades fora da jornada, como realização de eventos temáticos festivos (a exemplo de festas juninas) e reposições de aulas aos sábados. Também acerca deste tema, o sindicato solicitou informações sobre a política de pagamento de horas extras nestes casos.

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